Bevacizumabe: o que é, quando é indicado e quais são os riscos

O Bevacizumabe, conhecido comercialmente como Avastin, é um medicamento biológico utilizado em tratamentos oncológicos complexos. Ele tem como principal função impedir o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos (angiogênese), inibindo a nutrição dos tumores e dificultando seu crescimento.

Apesar da eficácia comprovada em vários tipos de câncer, seu uso exige atenção redobrada. A seguir, abordamos os efeitos adversos, contraindicações e cuidados que os pacientes devem ter durante o tratamento com Bevacizumabe.


Indicações do Bevacizumabe

O Bevacizumabe pode ser indicado nos seguintes casos:

  • Câncer colorretal metastático

  • Câncer de pulmão de não pequenas células

  • Glioblastoma

  • Câncer de mama metastático


Principais contraindicações

O uso do Bevacizumabe é contraindicado nos seguintes casos:

  • Mulheres grávidas ou em fase de amamentação

  • Hipertensão arterial descontrolada

  • Pacientes com feridas cirúrgicas recentes

  • Histórico de sangramentos graves ou hemorragias ativas

  • Alergia ao princípio ativo ou excipientes da fórmula


Efeitos adversos mais comuns

Entre os efeitos colaterais relatados com mais frequência, estão:

  • Aumento da pressão arterial

  • Sangramentos nasais (epistaxe)

  • Náuseas, diarreia e desconforto abdominal

  • Fadiga, tontura

  • Diminuição da capacidade de cicatrização

  • Proteinúria (perda de proteína pela urina)


Complicações graves

Em situações mais raras, pode haver:

  • Perfuração gastrointestinal

  • Complicações renais

  • Eventos tromboembólicos

A qualquer sinal incomum, o paciente deve procurar assistência médica imediatamente.


Cuidados importantes durante o tratamento 

  • Acompanhamento médico contínuo

  • Controle rigoroso da pressão arterial

  • Evitar cirurgias durante o tratamento

  • Informar ao médico qualquer sinal de sangramento


Como acessar o Bevacizumabe 

O Bevacizumabe pode ser obtido por meio de:

  • Aquisição direta em farmácias especializadas, como a Facilita Medicamentos

  • Ação judicial, quando o SUS ou convênio não oferece o tratamento

  • Convênios médicos com cobertura adequada

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